sexta-feira, 11 de junho de 2010

A fé e a razão

Não, o conformar aí tem o sentido de "tomar a forma", "adaptar-se ao ambiente", e é exatamente isso o que Deus não quer [que nos adaptemos ao mundo]; tanto que nos ensina, no mesmo texto, que devemos nos transformar pela renovação da nossa mente. Òbviamente, que não é, reiteramos, transformarmo-nos no sentido de resignação, passando a fazer o que "todo mundo faz", ou o que todos gostam. O conformar, transformando-nos pela renovação da nossa mente, é passarmos a ter a mente de Cristo, uma mente limpa, uma mente pura, uma mente sadia, uma mente santa, na qual não penetram maus pensamentos, nem más intenções.Aí sim, com esse culto racional, com a mente de Cristo em nós [uma mente sadia, santa], vamos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus agindo em nós, e a nosso favor, com a ausência dos "espíritos enganadores", que operam nos "cultos" do ocultismo, do paganismo, do esoterismo, da New Age [no nosso parco entendimento, movimento precursor do anticristo], etc.Não há necessidade de, e nem é desejável, "entrar em transe", "entrar em alfa", ou quaisquer coisas semelhantes, onde a presença do Espírito Santo de Deus não é alcançada pelos corações dos adoradores do Deus Único e Verdadeiro, que fez o universo [terra, céu, habitantes, e tudo o que neles há].O capítulo 12 de Romanos, de onde extraímos os dois versículos acima, é abundante em bênçãos que alcançamos quando o culto é racional, e racional porque prestado por uma mente santa, a mente de Cristo em nós.Há inúmeras bênçãos que recebemos e podemos compartilhar, tais quais:- amor sem hipocrisia; detestar o mal, apegando-nos ao bem; amor cordial e fraternal; zelo; fervor; servir ao Senhor; regozijo na esperança; paciência na tribulação; perseverança na oração; compartilhar as necessidades dos santos [convertidos a Jesus, separados para o Seu serviço]; hospitalidade; abençoar os nossos perseguidores [e não amaldiçoar]; alegrarmo-nos com os que se alegram; chorar com os que choram; ter os mesmos sentimentos uns para com os outros; não orgulhosos; condescender com os humildes; não sermos sábios aos nossos próprios olhos; não tomar a ninguém mal por mal; esforçarmo-nos para fazer o bem diante de todos; se possível [se depender de nós] ter paz com todos; não exercer a vingança, mas dar lugar à ira, porque a vingança pertence ao nosso Deus; dar de comer ao inimigo, se ele tiver fome; dar água a ele, se tiver sede; e, finalmente não nos deixarmos vencer do mal, mas vencer o mal com o bem. Tudo isso e muito mais (Gálatas 5. 22-23), é o fruto do Espírito Santo de Deus em nós, quando lhe prestamos culto racional, sincero, com ordem, com decência, com bom senso, com boa fé [não fingido], enfim um culto de coração sincero, com amor sincero, às vezes emocionados, mas sem escandalizar a outrem.Cuida, ainda, o capítulo em exame, dos dons espirituais, os quais Deus dá conforme lhe apraz (I Co. 12. 11), e sempre para um fim proveitoso (I Co. 12. 7); e a Palavra nos ensina que devemos procurar os melhores dons (I Co. 12. 31), sendo os principais: fé, esperança e o amor, mas o maior destes é o Amor (I Co. 13. 13). Se os dons forem usados adequadamente em nosso culto a Deus [não necessariamente por duas horas no domingo, e na igreja], mas a cada momento, cada segundo de nossas vidas, de domingo a domingo, e usados com as mesmas recomendações, acima já explanadas, Deus terá encontrado os adoradores que o adoram em Espírito e em Verdade (Jo. 4. 24). Certa feita, vimos um Pastor despedindo suas ovelhas, após o culto dominical, dizendo: "Bom Culto". Sim, ele tem razão, estamos saindo do culto coletivo em direção ao culto individual, durante toda a semana, em todos os momentos, conforme nos diz a Escritura: "tudo o que fizerdes, fazei-o para a glória de Deus" (I Co. 10. 31). Que Deus seja cultuado sempre por todos nós, racionalmente, com a mente santa, com alegria [alegria respeitosa, melhor dizendo, reverente], e abençoe a todos.

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