domingo, 27 de junho de 2010

Você é um pregador? Então leia!

Amo dedicar tempo á palavra de Deus e acredito que você também dedica ao seu chamado como ministro do evangelho.


A palavra de Deus é viva e eficaz.

Pensando sobre alguns itens ou como devem ser nossas mensagens, coloco abaixo dois topicos de suma importância que tenho aprendido.

1. Cristocêntrica

Existem hoje, muitos tipos de pregações. Temos a pregação temática, textual e expositiva. Dentro destes tipos temos várias categorias como: doutrinária, exegética, teológica, litúrgica, evangelistica e exortativa. Temos as formas; biográficas, narrativas, analíticas, proclamativa ou em forma de monólogo.

Seja como for, a pregação precisa ter um centro, e este centro é Cristo. A pregação precisa ser cristocêntrica. Um grande defeito nas pregações de hoje é que a maioria dos pregadores são teocêntricos e esquecem que a função da pregação é apresentar Cristo. A pessoa de Jesus aos ouvintes.

As grandes frases das pregações hoje são:

“Deus vai ou quer te abençoar”. “Deus vai mover ou se mover”.

“Mover de Deus” . “Deus vai te prosperar”.

“Deus vai te curar”. “Adorar a Deus”.

“Servir a Deus” . “Ouvir a Deus”.

“Relacionamento com Deus” . “Buscar a Deus”.

Não lembro agora de nenhuma frase marcante sobre Jesus. Absolutamente nada a respeito da pessoa de Cristo.

Mesmo um texto do Antigo Testamento, precisa ter um caminho para Cristo.

A salvação é através de Jesus (At 4.12).

A benção de Deus vem através de Jesus (Ef 1.3).

Vamos a Deus, por meio de Jesus (Jo 14.6).

Conhecemos a Deus por meio de Jesus, a oração é em nome de Jesus, curamos os enfermos em nome de Jesus, tudo é em nome de Jesus.

Veja o que Paulo diz: “Não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor” (2 Cor 4.5).

2. Relevante

Um dos pontos mais críticos e difíceis da pregação é a aplicação. Muitos trazem uma grande pregação, mas falham na aplicação. O pregador precisa saber fazer a ponte entre os mundos da Palavra de Deus e a realidade da vida das pessoas.

Segundo Larsen, “um sermão que começa na Bíblia e permanece na Biblia, não é bíblico”. A pregação precisa estar firmada no texto bíblico e dele ela deve fluir, mas precisamos lembrar a lição de Martyn Lloyd Jones o maior expositor das Escrituras do século XX: “a verdade deve sempre ser aplicada. A compreensão genuína da verdade sempre conduz à aplicação. Portanto, se um pregador não aplica a verdade, seu real problema é que não a compreendeu”.

Quando pregamos sobre Naamã, o leproso, por exemplo, devemos responder a pergunta que os ouvinte fazem o tempo todo, “e daí”? E daí, que o leproso é você - responde o pregador. A pregação precisa chegar ao ponto em que a pessoa que ouve, se indentifique com aquilo que foi pregado.

Segundo John Stott, o pregador deve “construir pontes” que atravessem o abismo das eras. Estas pontes devem unir o texto bíblico às pessoas que ouvem a pregação; “é por cima deste abismo amplo e profundo de dois mil anos de cultura (ainda mais no caso do Antigo Testamento) que os comunicadores cristãos precisam lançar pontes. Nossa tarefa é deixar a verdade revelada por Deus fluir das Escrituras para a vida de homens e mulheres de nossos dias."

As Escrituras por mais antigas que sejam, serão sempre relevantes às pessoas de todas as eras.

Deus lhe abençoe!

Alison Filemon

1 comentários:

Anônimo disse...
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